Norma Jeane Mortenson, ou Marilyn Monroe, foi e ainda é um dos maiores símbolos sexuais que esse mundo já teve. No entanto, todo o glamour camufla a história de uma mulher angustiada, instável, e acima de tudo, intensa.
Monroe ficou famosa após papéis icônicos em filmes cômicos, mas sua personalidade se opõe ao seu trabalho. Ela era vista como uma pessoa de ego singular e tinha como características marcantes, a carência, a instabilidade, os comportamentos autodestrutivos e a sexualidade fluida. Tais traços moldaram o diagnóstico de personalidade limítrofe por parte de psiquiatras.
Falaremos aqui um pouco sobre Marilyn Monroe, abordando principalmente sua personalidade distinta e seu suposto diagnóstico de Borderline.

O início e a intensidade de Monroe
Marilyn Monroe nasceu no ano de 1926 em Los Angeles e passou os primeiros anos de sua vida oscilando entre lares adotivos e orfanatos. Gladys, sua mãe, tinha muita dificuldade financeira e emocional para criar a menina, ainda mais sendo que a identidade de seu pai biológico seja desconhecida. Menos de dez anos após o nascimento de Marilyn, sua mãe foi diagnosticada com esquizofrenia paranoide e ficando internada, teve apenas contato esporádico com a filha.
Monroe se casou precocemente aos 16 anos com Jim Dougherty. Desde a infância almejou ser artista, ela começou posando para fotos, fez curtas e após papeis pequenos, assinou contrato com a FOX, tendo seu primeiro grande filme em 1951.

A atriz rapidamente se tornou um ícone e passou a ser o assunto preferido da mídia. De cara o mundo se escandalizou ao saber que Monroe havia posado nua antes de fazer os filmes, no entanto o assunto serviu para gerar ainda mais popularidade para a atriz.
As polêmicas sobre a vida privada de Marilyn Monroe cresciam na mesma proporção de sua fama. Sua constante luta contra o vício, a depressão e a ansiedade se tornou assunto popular.

Os relacionamentos
Monroe era uma pessoa de sexualidade fluida, talvez a característica mais marcante de sua vida seja a tensão sexual que a atriz carrega. Entretanto, ao mesmo tempo em que se mostrava sedutora e envolvente ao ponto de ser infiel, Marilyn tinha uma dependência emocional forte com seus amores.
Entre os casamentos da atriz aconteceram diversos casos de infidelidade, muitos deles públicos e escandalosos. Monroe foi casada com Arthur Miller, e teve casos com Yves Montand e Tony Curtis, sendo que esse último jurou que a atriz estava grávida dele e não do marido. De fato ela havia engravidado, no entanto acabou sofrendo um aborto espontâneo.
